domingo, 12 de septiembre de 2010

mudança de endereço

Então, como cada vez uqe eu mudo de vida eu mudo de blog, lá vamos nós outra vez.
Dessa vez, voltei pro antigo.

Caros não leitores, a partir de hoje, de volta no
www.disparatada.wordpress.com

miércoles, 16 de junio de 2010

É Copa do Mundo.

Sim, é Copa do Mundo, o ópio do povo aqui ou aí, tanto faz.

Sim, é Copa do Mundo, e o Mundial sempre foi pretexto para aprovar medidas políticas polêmicas. Aqui se aprovam medidas de flexibilização do trabalho em dia do jogo da Espanha, aí, imagino que não seja muito diferente, e nunca foi.

Sim, é Copa do Mundo e não, não me esqueço que 1/4 da população do país que abriga esta Copa está desempregada e vivendo com menos de 1,5 dólares por dia, ou que 11% da população (o dado chega a 20% dependendo da fonte) está contaminada com HIV, que é um país extremamente desigual, que passou pelo apartheid e ainda não resolveu seus problemas raciais, que... posso seguir a lista por linhas e parágrafos.

Sim, é Copa do Mundo e no Brasil é ano de eleição. E a Canária que estreiou mal mas suficiente (segundo todos os comentaristas que li, desaponta mas ganha) é muito maior preocupação que o nosso próximo Legislativo e Executivo.

Sim, é Copa do Mundo, e eu acordei nesta terça feira ansiosa pra vestir a minha canária número nove que carrega 5 estrelas no peito. E não, não é porque só em Mundial tenho orgulho de ser Brasileira. Não é porque mundial me faz esquecer qualquer uma das muitas problemáticas que comentei, ou não, até agora. Mundial não me faz esquecer nem dos meus problemas pessoais.

Mas sim, é Copa do Mundo, e eu continuo achando mágica a energia da torcida, sentindo o peso da amarela nos ombros. Porque o fato de sonhar no mundial não me impede de pensar a realidade. E se isso não é assim sempre, se de verdade esquecemos que o mundo existe porque é Mundial, então, nós, sociedade civil organizada ou não, estamos fazendo muito mal nosso trabalho. Porque sonhar uma coisa, não deveria impedir lutar por outras.

domingo, 6 de junio de 2010

por esses encontros latinoamericanos.

saudades dessa terra, com vontade desses encontros. espero parar por aí logo, muito logo. e essa é a minha, ilusão... que espero no la deje, ni se me vaya. Espero poder viver-la feliz.


viernes, 28 de mayo de 2010

5 minutos

vou sair pra chorar 5 minutos sózinha antes de levantar a cabeça e sair pro meu mundo caos.
volto amanhã, ou não.
e não sei de onde.

lunes, 24 de mayo de 2010

23 kgs e uma bagagem de mão.

Uma peça de 23 kgs. Tenho que existir em uma peça de 23 kgs. É o peso máximo de uma pessoa móvel. 23 kgs e uma bagagem de mão. E quem tem em quatro anos uma bagagem tão pequena que se leve na mão?

23kgs. É o peso que se pode ter pra que a vida te leve onde seja. 23 kgs e uma bagagem de mão. Começo outra vez a esvaziar-me, pra voltar a ter 23 kgs. Os livros, as roupas, os CDs, as histórias, os sonhos e os sapatos. Uma parte volta pra "casa", a outra vai embora, pra alguém, alguém que sirva, alguém que possa ser mais que 23 kgs e uma bagagem de mão. Alguém que tenha estrutura suficiente para cargar com o resto da história de outro. As roupas que outro vestiu, os sonhos que outro sonhou, alguém que carregue consigo a vida de alguém.

Eu não, eu sou outra vez só 23 Kgs e uma bagagem de mão. É o peso de quem sempre sonha e muda tudo pra poder continuar sonhando.É o peso máximo de quem se resigna a reconhecer que a vida diz não. ("A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não", diz uma canção que ouvia quando era criança.) E a vida diz muito não.

23kgs e uma bagagem de mão. É a parte que me cabe do meu própio latifundio. 23 Kgs e uma bagagem de mão, é o único peso permitido pra correr atrás do sim que a vida me dê. Se ela decide me dar algum.

lunes, 19 de abril de 2010

Should I stay or should I go???

Praqueles que comemoraram achando que era dúvida sobre o país de residência se equivocam...eu vou residir no país que me der um emprego bom. Da Espanha ao Timor Leste passando pelo Brasil tá tudo valendo.

É sobre o blog.

Já viu. Eu troco de blog que nem nego troca de camiseta, mais ou menos...
Então vamos lá, esses dias sei lá como recebi um email com uns 5 comentários no disparatada já antigos, dá época que eu tava lá pelas Indonesias (que aliás pessoal, vale um post, faz um ano que voltei!).
Aí fiquei lendo o disparatada e lendo e me deu umas saudades... um blog tão divertido interrompido por uma problemática problemática mas não assim definitiva a ponto de mudar a personalidade... e então me pergunto...
Should I stay or should I go???? Volto pra lá ou fico por aqui?
Uma das grandes questões filosóficas do meu dia a dia... mas sim, dadas as condições prefiro viver de decisões pequenas.
se algum dos meus não leitores tiverem uma opinião, estamos aceitando...

E de presente o clássico do The Clash que entitula o post (créditos pessoal, temos que deixar os créditos...)

viernes, 16 de abril de 2010

ou não?

não é porque parte do que alguém diz é verdade que tudo será verdade mas, provavelmente, se parte do que alguém diz é mentira, muito será mentira. né não?

lunes, 12 de abril de 2010

23 de fevereiro

ando pensando muito no pai... saudades é assim. então resolvi resgatar um texto lá do disparatada, de quando eu tava bem longe de longe. Depois pensei que talvez eu devesse recuperar o blog inteiro... mas vamos lá continuo por aqui um pouco mais.

Lembro das pequenas manias que, se antes me irritavam, hoje tenho saudades. Tirar a meia quando ele chegava do trabalho, descer as escadas correndo pro beijo de boa noite depois de esperar pra jantar juntos, ficar tentando descobrir o que ele quer enquanto ele aponta pra algum objeto na mesa sem emitir nenhuma palavra, descer dois lances de escadas pra passar o saleiro que estava a um metro e meio do seu alcance, passar creme na perna desidratada, cuidar de alguma ferida, espremer os cravos, pegar gelo.

Penso que meu gosto por música é culpa sua. Acordar nos domingos de manhã com o som da casa na última altura. Normalmente a nona do Bethoven, Amor Brujo do Manuel de Falla ou o Bolero de Ravel. Quando estava mais animado era algo como Elis, Milton, MPB4 e em alguns dias mais raros Beatles e Simon e Garfunkel.

Lembro de cantar no carro enquanto faziamos viagens longaas, pra Caldas Novas, Serrinha e outras assim. O hino da Marinha (cisne branco que em noite de lua…), o hino do Roldão (lopes de barros), a música da bananeira, irmão sol e irmã lua (aleluia). Depois tinha também ouvir Legião (Faroeste Caboclo), Titãs (Homem Primata) e Paralamas (se as meninas do leblon não olham mais pra mim, eu uso óculos).

Lembro das músicas que ele costumava cantar e ninguém entendia. Dessas músicas de infancia que só ele era capaz de lembrar.

Lembro do relógio de madeira que a gente construiu quando eu era bem pequena pra eu aprender as horas, lembro de algumas aulas de física 3 dedos em pé tentando entender como se forma o campo magnético, as infinitas tentativas de me explicar frações, proporção (e o inversamente proporcional) e porcentagem, além de claro, resistencia e eletricidade (que eu nunca mesmo aprendi).

Lembro de ligar pra ele porque estava perdida no carro em algum lugar (não, eu não herdei o seu incrível senso de direção, muito pelo contrário), de pedir ajuda porque tinha que decidir sobre algum novo emprego, de dançar com ele na formatura. De contar os planos do futuro, desde ser astronauta (aos 6), atriz (aos 12), jornalista (aos 15), publicitaria (17), diretora de planejamento (21) e por fim um dia quem sabe trabalhar na ONU (24) – esse último ele não chegou a ver realizado.

Lembro até hoje da cara dele quando, no pré, eu fui oradora da turma e por saber meu texto de cor resolvi não ler o texto (que era o ponto da formatura, mostrar pros papais que sabiamos ler). Lembro o sorriso pequeno que ele abriu quando a professora veio outra vez colocar o texto na minha mão. Lembro que ele filmou a formatura e na filmadora, em 88 ou 89, fez uma edição pro texto que eu li aparecer no filme. Lembro quando ele preparou meu aniversário desse ano, com imagens do mikey e da mini e bixigas que caíam do teto.

Lembro de ele apoiar todos os sonhos mais absurdos, incluindo gravar uma fita comigo cantando pra tentar entrar no Balão Mágico. Lembro dele sempre encontrar a maneira de fazer os nossos gostos, fosse como fosse. Lembro de aprender a acampar, dirigir, pegar ônibus e disso tudo, ser independente.

Tenho rastreado em cada parte de mim exatamente onde tem o dedo dele. E é assim que sinto ele do meu lado até hoje.

E como não podia passar em branco. Feliz aniversário.

sábado, 3 de abril de 2010

tem dias que a saudades me consome a alma. nesses dias saio, ando incansavelmente pelas ruas de uma cidade, que mais e mais conheço como se fosse minha, mas que me desconhece e me esconde em meio a suas ruas, suas gentes, seus rostos grudados nas paredes.
me escondo no meio de ruas de gentes perdidas em ver as luzes que iluminam 100 anos de avenida. me deixo esconder e ocultar nesse lugar em que agora sou de novo ninguém. uno solo es alguién cuando reflejado en otro, dicen. um só é alguém quando seu reflexo está no espelho de humanidades. eu hoje não tenho espelhos nem reflexos. eu hoje não sou. e por não ser posso caminhar nas ruas dessa cidade e ser o que seja, a menina com a flor na cabeça, a que anda dançando e cantarolando canções dispersas, a que ri sózinha, a que chora. hoje, por não ser ninguém, posso ser o que for.
liberdade solitária que consome a saudades que consome a alma. saudades estática, liberdade inventada, até o próximo surto, até o próximo riso, até o próximo pranto.

jueves, 1 de abril de 2010

o tempo passa...

Lisboa, 2006

Lisboa, 2010

jueves, 25 de marzo de 2010

só isso.

só uma observação de alguém que vai ao psicólogo pra tentar parar de reclamar.

Estou cansada ter vida por 6 meses, passar 4 com tranquilidade e me matar os dois últimos tentando saber o que fazer nos outros 6.

Estou cansada de me reinventar a cada ano, porque a cada ano o mundo decide me dar uma volta e me dizer que eu preciso de uma nova versão, completamente diferente da anterior, pra sobreviver.

Estou cansada de não saber o que sonhar, porque a cada volta que o mundo me dá eu tenho que inventar todos os sonhos outra vez. E fico vendo sonhos virarem passado, ao invés de concretarem futuro.

Um dia um amigo me perguntou. Será que a vida é isso? ou em algum momento pára... e eu respondi com muita certeza: É isso amigo, a vida é só isso.

miércoles, 10 de marzo de 2010

recordar é viver

sabe essas histórias de família, que teu avô conta 5 vezes por minuto, ou alguma que aconteceu e toda a família morre de rir cada vez que alguém conta? então, meu pai é dono de uma coleção dessas e o resto da família de outra... decidi ir contando por aqui, pra não esquecer, até porque recordar é viver.

uma curta pra inaugurar a sessão:

viajávamos de carro por minas em algum lugar entre uberaba e uberlandia (ou deveria dizer uberrraba e uberrrrlandia?). Estávamos os 5 no carro, numa estradinha de terra e meu pai ía contando um monte de piadas sobre mineiros (uma em especial que envolvia dois mineiros, um gênio da lâmpada e um queijo minas que eu acho que não entendi até hoje).

É claro que se derretia de calor então a janela tava aberta. Em algum momento aparece um mineiro na lateral do carro, vendendo mel naquela estradinha. Oferece o mel pro meu pai e ele responde:

- É merrrr das água ou é merrr da seca???
E o mineirinho, com muita delicadeza diz:
- Uai senhorrr, é merrr da mole.

Meu pai ficou quieto o resto do caminho. E comprou o mel por respeito.

domingo, 7 de marzo de 2010

acidentes taoístas

domingo a noite, em casa, procurando a trilha sonora para alimentar os sonhos da semana. algumas preciosidades encontradas, quase sem querer... como os acidentes taoístas.











ps bem pequeno, no último video, a de vermelho é a bebel gilberto e a de azul a silvia buarque...

miércoles, 3 de marzo de 2010

Quando algo vai bem...CALE A BOCA!


Sabe quando o trânsito está uma maravilha e você diz "nossa, como o trânsito tá bom hoje!". E então ,de repente - como se fosse uma demonstração do poder kármico - começa a chover, uma kombi bege (sempre é bege) pega fogo no meio da marginal, o motoqueiro decide chutar teu espelhinho e o motorista do carro da frente freia com tudo e tá sem luz de breque!

Então... Domingo eu levantei extremamente de bom humor, mais do que o normal (muito mais do que o normal no meu caso). O dia nem tava tão bonito, nem tinha um programa muito especial, nem aconteceu um momento mágico. Puro bom humor. Então eu declarei "SE EU TÔ ASSIM HOJE, NESSA SEMANA NÃO VAI TER NADA QUE TIRE MEU BOM HUMOR!".

Pobre mortal. Pra que desafiar a as forças do universo???? Pra que tanto?

Segunda o dia tava bom, um solzinho esquentando o que deveria ser a primavera chegando, o trabalho tava andando bem e então chega um dos meus chefes e diz: "Amanhã você pode ficar aqui pra uma reunião às 5?" (eu só trabalho até as duas nesse trampo). Respirei fundo e de boa vontade respondi sorrindo, "Claro, sem problemas!". Fui pra casa feliz, corri, li, e fui dormir ainda de bom humor. E voltei a pensar, "nada, uma reuniãozinha a tarde não vai destruir a minha semana de bom humor."

Terça-feira acordei atrasada, tava chovendo, cheguei no trampo 9.30, sorrindo e ouvindo música. Trabalhei normalmente, um imprevisto ou outro, nada fora do normal. Às 5 da tarde fui pra tal reunião. Aí eu descobri que o trampo que eu vinha fazendo a pedido de um chefe há 3 semanas, duas outras pessoas estavam fazendo também, com acesso a muito mais informação. Os participantes da reunião não sabiam que eu tinha me envolvido no projeto (meu chefe não os avisou, nem me avisou que tinha mais gente trabalhando nisso) e eu fiquei em 3 horas de reunião sendo absolutamente inútil. Quando eu fui sair uma das pessoas me diz, "Olha, da próxima vez, antes de começar a fazer alguma coisa fala com a gente, que estamos tendo problemas de comunicação e vamos duplicando trabalho..." E eu respondi "claro" com um sorriso na boca de quem sabe quando tem que lembrar que é só a porra da estagiária. "Mas amanhã, senta aqui perto que a gente vai precisar da tua ajuda!". e outra vez com um sorriso ainda maior "claro". Saí as 8 da fundação, respirei fundo e pensei que tava tudo bem. Era um dia e a semana tinha sete.

Quarta-feira (hoje) acabou a água quente, saí de casa atrasada, chovia, tive que gastar dinheiro indo de taxi e, ainda assim, fui sorrindo e ouvindo música. Cheguei na Fundação, me pediram pra buscar uma série de informações pra uma reunião ao meio dia.
A internet deixou de funcionar e conseguiram arrumar perto das 11. Quando começa a funcionar a internet, meu computador desconfigura e os informáticos demoram meia-hora pra arrumar. As 11.30 eu consigo começar o trabalho pra reunião das 12.00. Ao meio dia vem a companheira e me diz, "tô levando essa parte pra reunião, vê se você consegue adiantar alguma coisa nos próximos 20 minutos." E eu, querido amigo leitor,que respondi???? "claro" sorrisão cheio de dente na boca e um "VAI TOMAR N..." expandido no cérebro. Trabalhei, entreguei o trampo ao meio dia e percebi que era melhor encerrar o dia no horário. Deu duas e meia, avisei que não podia ficar a tarde e não fiquei nem pra aula de inglês pra não dar merda.


Saí correndo e pensei, "pô, to merecendo.... precisando de um incentivo...". E o meu lado de idéias próprias para dias impróprios disse "vai no cabelereiro, corta o cabelo que tá precisando e sai gata e poderosa." Ou seja, vai e dá sorte pro azar!

E eu fui.

Pedi pra cabelereira cortar, mas não muito curto. Ha, haha, pra que??? Quando vi o resultado pensei que era melhor fazer a sombrancelha que tinha mais cabelo que na cabeça naquele momento. Sorri e fui pra moça fazer a sombrancelha. E, outra vez, porque burro aprende devagar, pedi "não faz fina que eu não gosto, além disso tem uma falha grande na esquerda, se fizer fina fica desigual".

Alguém adivinha quem saiu arregalando uma sombrancelha só, sem fazer nenhum esforço???????

Quinta-feira. Decidi acordar e ligar pra avisar que tô doente e que só poderei sair de casa quando for domingo outra vez. Tomar uns dorminids e só acordar no domingo. Talvez assim, quem sabe, consigo manter o bom humor até o fim da semana :)

domingo, 28 de febrero de 2010

basta!

basta. foi necessario escutar da boca de uma pessoa querida o meu própio conselho.
basta. pode ser que as coisas não tenham saído como você queria, mas
basta. pode ser que o mundo esteja mais difícil nesses meses mas, ainda assim,
basta. pode ser que você não saiba que coño hacer con el puto futuro pero,

basta. vete o disfrutalo.

assim seco, assim direto e assim preciso.

vete o disfrutalo. porque de sufrirlo, basta.

domingo, 21 de febrero de 2010

em recuperação

recupero este espaço... uma das coisas que vou tentando recuperar, espaços. é domingo a tarde, ainda que pareça de manhã porque eu ainda não comecei o dia.
outro domingo, como muitos. frio e preguiça sozinha em casa em uma cidade que, ainda que tenha todos os espaços por conquistar, parece que não acaba de me convencer.

talvez seja a velha história de finais felizes nem sempre existem. ou seja o ditado, tão brasileiro, de que se não está bem é porque ainda não acabou. fico com o segundo. minha mãe me fez ler poliana quando eu era pequena. e essa é outra das coisas que trato de recuperar... poliana. a capacidade de ver o lado riso do mundo sempre.

pediría una tregua a mi hermana duda, si fuera posible, pero aún así no lo haría, es de lo más constante que me acompaña y en tiempos de sentirse solo no vale alejar tu compañía más constante.

tenho saudades. do mundo, de mim, de casa, da vida, dos domingos de preguiça que tinham sentido, de estar em lugar seguro...
ontem acabou a luz do apartamento, e passei a manhã tentando entender porque já não podia ligar em casa e pedir pro meu pai me ajudar a resolver isso por telefone. começa hoje a semana do seu aniversário... "amanhã é 23..."

total, del desahogo viene algo de ganas. toca empezar un domingo igual. duchar, limpiar, cocinar y salir a ver si el mundo cobra sentido en alguna esquina de esta preciosa y lejana ciudad. que así sea...