me escondo no meio de ruas de gentes perdidas em ver as luzes que iluminam 100 anos de avenida. me deixo esconder e ocultar nesse lugar em que agora sou de novo ninguém. uno solo es alguién cuando reflejado en otro, dicen. um só é alguém quando seu reflexo está no espelho de humanidades. eu hoje não tenho espelhos nem reflexos. eu hoje não sou. e por não ser posso caminhar nas ruas dessa cidade e ser o que seja, a menina com a flor na cabeça, a que anda dançando e cantarolando canções dispersas, a que ri sózinha, a que chora. hoje, por não ser ninguém, posso ser o que for.
liberdade solitária que consome a saudades que consome a alma. saudades estática, liberdade inventada, até o próximo surto, até o próximo riso, até o próximo pranto.
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